12/11/2011

Tudo está perdido, então?

Tenho a mania de usar aquele ditado "Familia a gente não escolhe, né?", mas apesar dos altos e baixos, eu amo a que eu tenho. Meu pai resmungão com mentalidade lá dos anos 50, minha mãe fofinha e pequena e que ás vezes penso ser mais do que eu mereço, e até meu irmão wannabe rapper (só não conta isso pra ele senão o ego infla até o fim do ano que vem). Por isso hoje resolvi abrir mão de horas preciosas do meu sono de domingo, pra acordar cedo e ajudar minha mãe lavando roupas. Mas nisso meu pai chegou e disse que os amigos dele fariam um churrasco e todos levariam as famílias, então ele gostaría que fóssemos com ele. Beleza, já tava no clima 'familiar' hoje, por isso fui.

Eu já imaginava que não seria divertido, mas não imaginei que eu fosse chegar ao nível de ter que jogar no celular pra poder aliviar o tédio e fugir de conversas desnecessárias com desconhecidos bêbados.
Mas entre as conversas das quais não consegui escapar, teve uma que me chamou a atenção e me fez pensar sobre algumas coisas. Um amigo sentou do lado da amiga da minha mãe e eles ficaram falando de como era dificil criar os filhos, que não pode ser liberal demais senão eles abusam, mas também não pode fechar o cerco demais senão eles arranjam um amor, se revoltam e fogem, etecétera e tal. Mas a mulher rebateu dizendo que não, não tem essa de não pegar pesado, que filho tem que ser criado sobre rédea firme e blá blá blá. Nisso, sabe-se-lá-Deus por quê, o homem virou pra mim e perguntou: